O lucro é utilizado em algumas métricas da análise fundamentalista como, por exemplo, no cálculo do múltiplo P/L ou para se medir o retorno sobre o patrimônio líquido. Cuidado, pois o lucro apresentado pela companhia pode apresentar algumas armadilhas, não refletindo nem o resultado correto atual e nem as perspectivas futuras. Além disso, qual lucro deve ser observado: o lucro total ou o lucro por ação?
Monthly Archives: janeiro 2013
As velhas atuais lições de Philip Fisher
O livro “Common stocks and uncommon profits and other writings” (“Ações comuns, lucros extraordinários”, na tradução da edição brasileira) foi lançado em 1958, mas os ensinamentos do americano Philip Fisher são ainda seguidos pelos investidores, inclusive por gestores brasileiros.
Analista, aprenda a reduzir sua empregabilidade
O título é irônico, mas o tema é sério. Os postos de trabalho para analistas que avaliam companhias vêm aumentando nos últimos anos. Contudo, há uma armadilha que pode comprometer o futuro profissional dos jovens analistas no médio prazo.
Esqueça o setor de Telecom como investimento de longo prazo
Por que o setor de telecomunicações que já representou quase 50% do Ibovespa, hoje tem uma participação de apenas 4%? A destituição do presidente da Oi, Francisco Valim, é apenas mais um episódio de uma história conturbada. Com as características atuais do setor, as ações dessas companhias não servem para investidores com visão de longo prazo.
Cias adotam diferentes estratégias para crescer
Nos prospectos das operações de abertura de capital ou de ofertas subsequentes, as companhias informam como utilizarão os recursos arrecadados. Entre diversas alternativas – como redução do endividamento e fortalecimento do capital de giro -, a resposta mais comum tem sido usá-los para promover a consolidação do setor de atuação por intermédio da aquisição de concorrentes ou de investimentos orgânicos. Após a compra das novas empresas, a adquirente pode utilizar duas estratégias: (i) manter a autonomia das adquiridas, inclusive com a continuação da administração anterior ou (ii) incorporá-las integralmente ao negócio com a extinção de suas personalidades. Há exemplos das duas estratégias no mercado brasileiro. Mas esse debate não é novo.